Globo, Universo…. o que isso te lembra? As aulas de geografia? Não, não, não. Estamos falando de mais que semântica. Estamos falando da poderosa rede Globo de Televisão e da Igreja Universal do Reino de Deus. O sistema solar era apenas trocadilho…
O ponto abordado é a guerra entre as emissoras que se acusam mutuamente de jornalismo anti-ético, de administração anti-ética, de gerenciamento anti-ético. O grande problema de tudo isso é saber onde foi parar a prioridade com a multiplicação da notícia, a transmissão de matérias imparciais, o profissionalismo dos meios de comunicação.
O objetivo não é saber quem tem razão, não é saber se entregar ‘x’% do seu salário e certo ou errado nem saber se “a emissora e você tem tudo a ver”. O objetivo é saber onde foi parar a aplicabilidade do juramento que esses jornalistas fizeram quando se formaram.
“Juro, no exercício das funções de meu grau, assumir meu compromisso com a verdade e com a informação…”.
Relembrando: com a verdade e com a informação.
Não podemos desconsiderar, porém, que essa guerra por audiência e credibilidade faz parte das estratégias de comunicação das emissoras, mais ainda, faz parte de um círculo vicioso. Pois, quanto mais matérias forem gravadas, mais o público desenvolve interesse pelo tema e por conseqüência mais ficam em frente à TV. Gênios!
Percebem? Fé ou tradição não tem absolutamente nada com isso, são apenas negócios. Negócios de duas emissoras que, se denegrindo mutuamente, fazem a máquina da comunicação e do entretenimento girar.
Ético ou não, a escolha é sua.
Uma resposta
Os juramentos feitos por jornalistas antes, hoje já não valem mais! Porque para ser um jornalista já não precisa de diploma. Então onde vamos encontrar credibilidade?! Verdade?! Certeza?! Confiança?!
Como todo bom consumidor – somos consumidores da TV, não espectadores – eu desejo garantias de um serviço de qualidade e o direito de poder confiar no que me dizem na TV. Mas já não posso ter certeza de nada! E onde que eu posso reclamar?
Estou ficando confuso com tudo isso e passei a acreditar mais em um programa de humor – o CQC que é fantástico, mas o fantástico está sendo um custe o que custar para a minha paciência – do que os serviços que antes me traziam informações! Estou confiando mais no que diz o twitter – porque hoje os jornalistas buscam no twitter as informações, então julgo mesmo não sendo necessário ter um jornalista, de repente isso explica o fato de não precisar mais ter diploma.
Posso ser um jornalista então, porque estou ligado no que acontece no orkut, twitter, google, youtube, etc.
Então, concluindo um assunto sem conclusão, digo que essa briga vai longe e não tem data para terminar. E o dia que o Silvio Santos vier a falecer, teremos uma idéia do que será degradação da TV brasileira.