Li uma reportagem no Máquina do Esporte sobre o naming right da Fórmula Indy no Brasil que me chamou atenção para escrever. Segundo ela, os jornais Folha de S.Paulo, Estadão e O Globo, não citaram devidamente o naming right do evento, que por questões contratuais se chamou Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé.
Ainda na reportagem, o diretor de marketing da Nestlé se mostrou e muito insatisfeito com a censura sofrida pelo nome, o que é altamente prejudicial para este tipo de patrocínio no país. Fica a dúvida para a etapa 2012 não ter mais este tipo de investimento, uma vez que não se obtêm o retorno esperado.
Ponto positivo para a Band, que mais uma vez fez uma excelente transmissão e a todo momento citou o nome da maneira correta.
Não dá mais para aceitar este tipo de limitação imposto pela Globo e outros veículos de comunicação. O país que irá receber os dois maiores eventos esportivos do mundo não pode manter um atraso que prejudica, não somente o automobilismo, mas também o vôlei, basquete e, futuramente, chegará ao futebol.
O naming right precisa ser colocado em prática no Brasil. Com as novas arenas para Copa e as parcerias criadas por times de vôlei e basquete, mostram que é um atrativo para as empresas e bom para os clubes se manterem financeiramente saudáveis. Se torna fundamental também para a evolução do mercado esportivo no país.
Não sei até quando este tipo de investimento sofrerá limitações, mas ver que não é um problema somente da Rede Globo, mas agora de grandes jornais, torna o naming right ainda mais impraticável no país.
3 respostas
Concordo em partes. É preciso respeitar o naming rigth, porém as empresas tem que ter bom senso e não colocar nomes quilometricos no evento.
Se fosse algo como Itaipava SP 300 tava ótimo. Agora colocam muitos nomes fica complicado até pro publico assimilar.
Pra quem gosta e entende de corrida a transmissão da BAND deixou muito a desejar e em certos momentos mostrou-se equivocada em algumas informações, como dizer que o Takuma Sato era pouco conhecido no Brasil.
Eu disse do trabalho excelente da Band em relação a não censurar o nome e citá-lo constantemente. Esta falta de informação sobre os pilotos é um erro, mas cabe aos profissionais envolvidos de informarem. O nome realmente ficou grande, mas com 1,2 ou 10 empresas no nome, ele continuaria sendo boicotado. Em um primeiro momento, me apego ao fato da censura, posteriormente, a empresa que comprar o direito deveria exigir exclusividade. Concordo.
Concordo.
Quem está sofrendo ou pode sofrer com isso, é o Botafogo-RJ. Faz um bom tempo que vem tentando fechar o NR para o Engenhão (Stadium Rio), mas a Globo não quer ou não vai anunciar o nome.