Marcas: panorama histórico

Qual a razão e em qual contexto as marcas começaram a ser utilizadas como símbolo de propriedade industrial das empresas sobre seus produtos?

Praticamente tudo hoje ao nosso redor remete a uma marca; e da hora que acordamos até o momento que deitamos para dormir, estamos cercados de várias – seja através das roupas que usamos ou das propagandas que nos impactam no dia-a-dia. Elas estão por todo o lado, como fruto de um trabalho que as empresas têm para que sejam sempre lembradas pelo consumidor. Mas o objetivo sempre foi esse? Ou em algum momento identificar produtos através de um conjunto de signos teve outra função além de fazer daquela corporação a top of mind entre os clientes?

Sabemos que desde a antiguidade, artistas, artesãos e quaisquer produtores usavam símbolos como uma forma de assinatura e identificação para suas peças, mas foi a partir da Idade Média (MEGGS, 2009, p. 523) que essa “assinatura” passou a ser utilizada para fins comerciais. O objetivo disso era um controle da origem daquele produto. Isso acontece no período transitório entre a época feudal e o início do comércio, mas é fato que desde os feudos já existiam essas identidades para a distinção da origem; a marca tinha uma função mais burocrática nesse período (SANTAELLA, 2004, p. 8).

Porém, é após a Revolução Industrial e o início da produção de bens para consumo em massa que as marcas começam a tomar as formas que mais se aproximam da atualidade. O mercado capitalista e a concorrência entre as empresas aumentaram essa necessidade de identificar os produtos perante o consumidor. Nessa época, buscavam somente a eficácia através da facilidade de pronúncia, originalidade e o máximo de capacidade possível de descrição do produto, ou seja, a identificação e lembrança da marca eram o principais objetivos.

Hoje, no entanto, existe muito mais o emotional brand do que simplesmente o “lembrar”. As marcas vão além e têm que acompanhar a evolução rápida dos meios de comunicação, por isso é necessário uma gerência que acompanhe toda a movimentação. É imprescindível criar um vínculo emocional com o cliente, propiciar a ele uma experiência única com a marca, para assim ser top of mind  pelo papel emocional que tem para com ele. Não é raro, também, ver que algumas empresas mudam constantemente suas assinaturas. Isto ocorre porque com a velocidade das informações, as pessoas esperam que tudo sempre apareça com novidade, senão “enjoam rápido”, por isso também as marcas hoje estão em constante processo de evolução, tanto em aspectos conceituais quanto estéticos.

As marcas abaixo são algumas que já têm mais de 40 anos e sofreram evoluções ao longo desse tempo.

Fiat, desde 1899

Globo, desde 1965

Walmart, desde 1962

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