Maravilhosa a final da Champions League, não? A Europa e os EUA dão um show quando o assunto é fazer de “simples” jogos, maravilhosos espetáculos. Os 90 minutos em campo são apenas parte de um grandioso show que as organizações envolvidas fazem.

O envolvimento do torcedor em diversas áreas de lazer, as marcas estreitando o relacionamento com seus consumidores criando experiências de marca maravilhosas, o palco do jogo, a organização fora e dentro do estádio, o momento da premiação, torcedores de ambos lados chegando juntos. Impensável alguns destes fatos por aqui.

As finais de campeonato por aqui são um show de desorganização, invasão de milhares de repórteres e avulsos, dirigentes, e pseudo-dirigentes, tomam a frente em fotos e declarações.

A manjada frase que os eventos que o Brasil receberá acelerariam o processo de amadurecimento de gestores, modernização de estádios e organização, parece não ter mais o mesmo efeito. Estamos atrasados e despreocupados.

A velha mania de comparar o Brasil com Europa e EUA é algo cada vez mais comum. Temos que nos espelhar em exemplos que dão certo, e enquanto eles derem um banho em nós neste quesito, continuaremos a comparar e esperar que um dia, seja somente em 2014 ou 2016, cheguemos aos patamares deles no quesito esporte, entretenimento e valorização do torcedor.