Não é de hoje que eu defendo que a principal estratégia de marketing digital é o conteúdo. Se o mercado tem como premissa ter conceitos a seguir como “relevância”, “engajamento”, “relacionamento”, “presença digital” afirmo que nenhuma delas será um sucesso sem conteúdo. Ou alguém acredita que uma pessoa vá seguir um Twitter parado ou uma comunidade no Facebook entregue “as moscas”? Eu não acredito.
Assim como o marketing lança vários conceitos como marketing de engajamento, marketing de permissão, marketing digital, vamos falar do marketing de conteúdo, mas na minha visão tudo pode ser resumido em uma simples palavra: marketing.
Esse conceito pode ser visto de várias formas. Um publieditorial pode ser considerado marketing de conteúdo? Na minha visão sim. Um programa de TV de uma marca pode entrar nesse conceito? Acredito que sim também, afinal, esse conceito nada mais é do que gerar conteúdo relevante da marca e expor ao consumidor de forma diferente a propaganda. Publieditorial por exemplo, é muito usado em revistas como “Informe Publicitário” que na minha visão trata-se de uma propaganda com “cara” de informativo, de matéria jornalística.
Uma tendência que tem aparecido no Brasil de forma até tímida, mas que acredito seja uma das ações que podem ser bastante usadas nos próximos anos é a parceria de marcas com canais de TV fazendo programas onde as marcas são inseridas no contexto. Não se trata daquele merchandising usado em programas de fofoca da tarde não ou daquela cena da novela em que a personagem resolve tirar dinheiro e vai a uma agência do banco X, trata-se de um programa inteiro sobre um assunto onde uma marca está no contexto da história, uma propaganda que não é incomoda e mostra o produto sendo usado. Experiência de produto.