Setor de brinquedos busca qualidade e intensifica ações de Marketing no Dia das Crianças

O setor de brinquedos tem sido impactado nos últimos tempos por sucessivos processos de recall de produtos. Mau funcionamento ou falha na segurança são os motivos principais que já leva a alguns pais a comprar com desconfiança esse tipo de presente para seus filhos. Esta preocupação cresce à medida que se aproxima o Dia das Crianças. Para as empresas, é um desafio a mais na hora de planejar as ações de Marketing para esta data.

Nos últimos oito anos, o Ministério da Justiça contabilizou 38 processos de recall de brinquedos. Com quatro produtos na lista, a Gulliver afirma que o recall não afeta diretamente as vendas nem a imagem da empresa, “pois nada tem a ver com outras linhas de produto”, afirma Paulo Benzatti, Diretor Comercial da Gulliver. Segundo ele, o recall não seria um aspecto negativo, mas sim “fruto do amadurecimento das relações de consumo”.

A Mattel corresponde por 32 dos recalls no Brasil, ou seja, 86% do total. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, em todo o mundo já são 50. Procurada pelo Mundo do Marketing para comentar os critérios de qualidade dos produtos e ações de Marketing para convencer o consumidor disso, a empresa explicou que os executivos não poderiam responder por estarem fora do país.

Parceria com lojas de brinquedos para organizar recall
Para passar confiança no Dia das Crianças, a Gulliver fez parceria com as lojas de brinquedos de todo o país onde os consumidores podem trocar os produtos Magtastik e Magnetix Jr., da fabricante canadense Mega Brands, por outros da Gulliver. Quem quiser ser ressarcido, porém, deve entrar em contato com o SAC da empresa, onde deverá conseguir orientações para o envio dos produtos pelo correio com a promessa de devolução do dinheiro em até 15 dias.

“Acreditamos que esse processo demonstra um ato de responsabilidade e respeito junto aos consumidores. Eles estão sendo bem atendidos nesse procedimento, por meio de ampla divulgação e estabelecimento de diversos pontos de troca e canais de atendimento, inclusive com uma resposta ágil, tanto no ressarcimento quanto nas trocas”, explica o executivo da empresa em entrevista ao Mundo do Marketing.

Na Gulliver, a produção nacional de brinquedos da marca responde por 30% dos produtos. O restante é importado, com quase a totalidade de sua fabricação concentrada na China. Apesar das falhas, todos os produtos passaram por testes, tais como o do Inmetro e do Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB).

Estrela: case do setor sem recalls
A Estrela, por sua vez, vangloria-se por nunca ter passado por qualquer processo de recall durante seus 70 anos. A empresa trabalha com a produção de brinquedos em fábricas brasileiras para 55% dos produtos, enquanto o restante é importado (tanto peças como itens prontos) principalmente da China.

Para garantir a qualidade, a empresa utiliza laboratório internos de testes referendados pelo Inmetro. São feitos ensaios físicos e mecânicos, químicos, elétricos, de verificação da rotulagem e de identificação do fabricante. “Sempre foi uma diretriz da marca a segurança dos consumidores, tanto que fomos uma das empresas a incentivar o Código de Defesa do Consumidor (NR: instituído em 1990)”, explica Aires Leal, Diretor de Marketing da empresa.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

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