Existem questões interessantes quando abordamos o mundo corporativo como tema e que, definitivamente, necessitam de reflexão, porque tantos profissionais ainda acreditam que ter comprometimento, dar o melhor de si, ser responsável, criativo, inovador e seguir os valores da empresa é a mesma coisa que ter por ela um ‘amor incondicional’?
Você deve estar pensando, “imagina?!, Eeeeu não, eu trabalho apenas as horas que estão determinadas em contrato, não abro concessões o tempo todo, não fecho os olhos para algumas coisas” ah tá…então você está liberado e pode esperar até o próximo artigo…
Agora, se você, infelizmente, ainda faz parte do grupo “meu trabalho é meu segundo lar, aqui somos todos uma família”, então esse texto é pra você mesmo, e nem adianta negar, provavelmente você não vai gostar do que vai ler…
Você já percebeu como a gente se submete? Já percebeu, como de repente, a gente não trabalha mais apenas as horas acertadas em contrato, adota em vocabulário próprio as mesmas palavras usadas na empresa, fala, anda, pensa e age como o chefe?
Minha pergunta é simples… por quê hein?
Porque temos que nos enquadrar para ser aceito;
Porque se temos mais opinião eu a maioria nos tornamos uma ameaça;
Porque não sabemos a diferença entre vestir a camisa e tatuar o brasão da empresa;
Porque acreditamos que nosso emprego atual é o único da cidade, do estado, do país, do mundo, do planeta, do Universo, dessa encarnação;
Porque fazemos do trabalho a mola propulsora da vida…e esse motivo, em especifico, vale uma reflexão profunda;
Não!! Claro que não sou a favor da Anarquia Eu só queria entender afinal, porque a prioridade da vida nunca é a família, os filhos, nossos gostos mais particulares… porque sempre justificamos tudo com a frase “trabalho para o bem da minha família, para crescer, dar o melhor para todos, para blá blá blá”
E a gente chama de doido quem deixa essa prisão corportiva, e vai atrás daquilo que gosta, nem que seja vender coco na praia….
Afinal quem é o doido mesmo?