Há muito tempo é disputado entre Coca-Cola e Pepsi o topo da indústria de refrigerantes e de bebidas. Nessa batalha, como todos sabem, a Coca-Cola possui superioridade e isso devido a suas estratégias de Marketing, Comunicação muito bem elaborada, ações por todo o mundo e também, por ser o pioneiro no refrigerante de cola.
Embora possua superioridade no mercado, na década de 80, a Coca-Cola se viu em uma situação de risco, onde resolveu – mesmo ocupando a primeira posição no mercado da cola – atacar a Pepsi, que lançava uma promoção que estaria ameaçando a preferência dos jovens pelo refrigerante.
Baseando essa ação em uma teoria de Al Ries e Jack Trout, em seu livro Marketing de Guerra, compreendemos que o erro da Coca-Cola se manifesta na seguinte expressão: “Os líderes devem fazer guerra defensiva, não ofensiva. A guerra ofensiva é um jogo para o nº 2 ou o nº 3.”
A Coca-Cola, agiu de modo ofensivo contra a Pepsi, criando a New Coke, com a fórmula alterada, que mesmo com pesquisas, no princípio foi aceita pelo público, mas a revolta veio depois, quando a clássica Coca-Cola tinha sumido dos pontos de venda, sendo substituída pela New Coke. Três meses depois, ela se reposicionou, relançando a Coca-Cola Classic, sem nenhuma alteração na fórmula e emitindo um pedido de desculpas aos consumidores do refrigerante.
New Coke lançada em 1985
Coca-Cola Classic lançada três meses depois da New Coke.
Esse case nos mostra dois princípios de guerra de marketing estratégico, um já citado anteriormente, e outro é relacionado ao reposicionamento da New Coke para a Coca-Cola Classic, em que os autores dizem que: “A melhor estratégia defensiva é a coragem para atacar-se a si próprio.”, essa lição, talvez, seja a responsável pelo reposicionamento da Coca-Cola e do lançamento da Classic.
2 respostas
Boa, Tiago. Para mais informações sobre esse assunto, recomendo ler “A fórmula secreta”, de Rick Allen. O referido livro conta os pormenores desse reposicionamento.
Parar de fabricar cocacola e ….lançar água com limão natural