Classe CD consumindo de vez

Na semana passada, conversamos sobre o crescimento da Classe CD na internet, e como as marcas estão começando a se relacionar com esse público. No post de hoje, conversaremos sobre como a Classe CD está consumindo contéudo através da internet.

A classe CD está experimentando o consumo, por isso, é um público que está cheio de dúvidas e que se mal informados podem não efetuar o consumo de um produto, por isso não adianta empurrar um produto para eles, sem que tenha tudo explicado de maneira clara e objetiva; tal qual a maior varejista do país, Casas Bahia que no seu comercial explica bem as condições: Geladeira Brastemp, com dispositivo de água na porta de R$ 2.500,00 por R$ 2.229,00 em 24 parcelas fixas!

Pronto, explicou o produto, um diferencial, preço antigo, preço atual e em quantas parcelas pode se pagar. O valor da parcela aparece pequeno no comercial, mas isso não importa para o consumidor, pois ele viu ali uma oportunidade de compra que caiba no seu bolso. Por isso, a Casas Bahia fatura mais de 14 bilhões de reais por ano. Ela sabe, como ninguém, como falar com essa classe.

Segundo Roberto Meir presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente (Abrarec)

“agora que a renda aumento e sobre dinheiro no fim do mês, consumidores classe CD querem primeiro adquirir o que considera essencial: Casa própria, carro, eletrodomésticos e eletrônicos (em especial celulares)”.

Pensando nesse comportamento é que cada vez mais podemos olhar a internet como uma arma fortíssima de vendas para a classe CD, afinal, é no site da marca ou produto que o consumidor poderá achar diversas informações – que ele tanto anseia – e nas redes sociais ou blogs que vai conversar com outros consumidores para sanar suas dúvidas, agora se os outros consumidores não tiverem informações precisas do produto vão falar o que quiserem e isso nem sempre é bom.

Vou citar, rapidamente um exemplo que vivi ano passado. Trabalhava para a JBS, marca dona da Carne para churrasco Maturatta. Um blog soltou a notícia que carne maturatta é carne podre, pois seu processo de fabricação é apodrecer a carne. Sem conhecimento de causa esse blog, muito acessado postou uma informação incorreta que fez com que os consumidores começassem a questionar a veracidade da marca e produto, afinal, acreditamos mais no que os amigos dizem do que em propaganda.

Rapidamente a equipe de marketing do cliente viu o post e mandou uma carta explicando como era o processo de maturação da carne e até convidando o dono do blog a ir na JBS ver como funciona o processo. O blog publicou a carta da Maturatta, mas até ai muitas pessoas já tinham visto o post anterior. Por isso, é cada vez mais importante que as marcas monitorem o que se fala delas na web e gere conteúdos relevantes em seus canais de comunicação, para evitar problemas como esse.

Na próxima semana, falaremos sobre o desejo dos consumidores e como o profissional de planejamento deve se portar diante dessa nova realidade, até lá!

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