A força que tem uma marca – o lado B da força

Infelizmente para o Brasil, a copa já acabou este ano. No entanto, as movimentações para 2014 estão cada dia mais turbulentas. Ouvimos falar sobre desvio de verba antes mesmo do início das atividades, estádios vetados, prazos que não foram cumpridos.

Tudo isso gera polêmica, mas nenhum desses temas, nem de perto, causou tanto ‘alvoroço’ quanto o lançamento do logo da Copa de 2014. Aos que ainda não conhecem, tenham o (des)prazer.

Os leigos – entenda-se os cidadãos que não atuam na área de comunicação – acharam o logo bonitinho, simpático, legal. Como é possível perceber, nenhum comentário de grande impacto. Mas….entre os publicitários não se fala em outra coisa. Críticas sem fim são feitas à criação em meio à uma grande dúvida: quem afinal criou essa arte?

Entre as avaliações dos profissionais, termos como: lamentável, vergonhoso, infantil, e pobre estão entre o top Five da crítica.

Se me permitem uma observação 100% pessoal, não gostei. Achei que não passa a maturidade que o país tenta construir, não demonstra a leveza dos torcedores brasileiros e entre meus colegas de profissão o que mais ouço é a palavra ‘tosco’. Pois é… a força da marca. Sem palavras, sem uma frase, sem jingle, apenas a marca e já temos toda essa repercussão.

Tudo isso basta para mostrar a força que uma marca gera, ou não, na sociedade. Mas o show, meus amigos, não termina por aí. Foi publicada a lista da comissão que escolheu o logo. Confira: o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, a modelo Gisele Bündchen e o designer Hans Donner.

Depois de tudo isso, me restou uma dúvida: Qual a diferença entre Copa do Mundo e Carnaval?

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4 respostas

  1. Realmente a logomarca da Copa no Brasil foi muito mal trabalhada. Parece ter sido feita por um estagiário de criação da agência África. Talvez a idéia do logo seja boa. Mas a execução ficou muito ruim: Espaços em branco mal resolvidos. Fonte de “2014” tosca, com a cor vermelha (será que tenta remeter a Coca-Cola, patrocinadora oficial?). Mistura de caixa alta e baixa em “Brasil”… Com tantos designers gráficos renomados e agências de publicidade com credibilidade mundial, não me entra na cabeça como aprovaram essa “arte”.

  2. Concordo!
    Essa marca ficou no mínimo primária! No Brasil, há profissionais competentes para elaborar algo melhor e que reflita o país.
    @alexandre_amc

  3. De fato a marca não é impressionante. Simplista e não comunica uma mensagem clara. Lembrei unicamente do símbolo da APAE ou Campanha da Fraternidade a primeira vista. Posto isto, precisamos reavaliar o real impacto dos logotipos nas pessoas. Há correntes de neuromarketing, muito divulgados por Martin Lindstrom, por exemplo, que negam o valor do logo.
    De uma forma ou de outra, parabéns pelo post!
    Abraços
    http://contextoweb.wordpress.com

  4. Concordo, não sou da área de design, mas gosto muito de analisar as mensagens que uma imagem pode transmitir, e essa logomarca não só está fraca, como transmite mensagens negativas sobre nosso país.
    Olha, fiquei mto feliz com a escolha do Brasil para sediar a Copa 2014, apesar de saber da robalheira que vai haver, tb acredito que haverá muito desenvolvimento e muito investimento em nosso país nesses próximos anos, por conta do evento. Mas com certeza, iniciamos com o pé esquerdo, ou melhor, iniciamos de forma amadora. Essa comissão que aprovou a logomarca é o perfeito reflexo disso: amadorismo.
    Lamentável, pois o país conta com tantos profissionais de publicidade e design, tão bons e com trabalhos tão consistentes. Não dá pra entender!

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